No principio, um piano é só um piano, tocar, não é mais do que tocar. Mas pronto se convirte em mais, muito mais.
Tocar é som, mas também sensibilidade.
O piano é o mais erótico dos instrumentos, o mais sedutor. Tudo é tato, pel con pel. A pel morna e suave dos dedos contra a friura e a dureça branca do marfim.
Tocar volve-se um sexo místico, virtual, selvagem e natural.
O piano é todos os tatos, o delicado, o forte. Tudo em ele são matizes, subtileças.
O tocar já não é tocar, mas sentir.
E o tocar, vira em amar.
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