Um caixão, um caixa grande onde cabe tudo, mais que nada palavras. As palavras não pesam, são ligeiras, fazem boa equipagem.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Uritz e eu
Estirando um dedo hesitante foi que lhe indiquei o canto do que eu vinha, um canto atravessado no seu mapa por uma faixa azul e uma estrela vermelha, e disse muito surpreendido
-Galega? Ti és galega?
E foi então que tiras-te do bolso um livrinho tosco, oferecendo-mo com doçura, marcado na página dos poemas de Celso Emílio
-Lê, mais não traduzas, por favor. Quero imaginar que é que quer dizer olhadas, e leito, e espreitam. Não tenho que entender as palavras, basta-me com poder senti-las. Lê, Maria, para que eu sinta.
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